Segundo a Comunicação Social, o novo Estatuto da Ordem dos Médicos prevê que possa ser posta em marcha uma tal "recertificação", algo que confere aquela Ordem profissional responsabilidade e poderes acrescidos.
O Sindicato Independente dos Médicos sempre pugnou pela qualidade do exercício da Medicina, seguindo os designios de Miller Guerra e consolidando legislativa e laboralmente o melhor garante dessa qualidade: a Carreira Médica com os seus Graus e Categorias, atingidos através de avaliação interpares e da prestação de provas públicas, inclusive pugnando por que sejam aplicadas em todas as instituições que são Parcerias Público-Privadas (objectivo já atingido em Braga, e estando a ser negociadas noutras PPP).
Se em muitos paises essa recertificação terá cabimento na medida em que não há Carreira Médica estruturada, o mesmo não se passa em Portugal.
Mas, com a possibilidade aberta pelas recentes alterações ao Internato Médico (que, recorde-se, tiveram a oposição dos sindicatos médicos) de se assistir, a curto prazo, a uma inundação do mercado de trabalho por médicos indiferenciados e sem poder reivindicativo dos seus direitos, poderá essa "recertificação" ser aplicável a todos aqueles que possam vir a ficar fora da Carreira Médica.
O Sindicato Independente dos Médicos confia que as energias da OM não se desviarão das suas competências delegadas pelo Estado, e sobretudo do que considera fundamental: a consagração e reconhecimento do que é o Acto Médico.
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