Terá sido feito em conferência de imprensa do Sr. Ministro das Finanças um "acrescento" ao habitual comunicado do Conselho de Ministros que antecedeu as festas natalícias. Assim, refere a comunicação social que teria sido ultimada legislação que obrigaria os médicos internos a um compromisso de permanência no SNS após terem obtido a sua especialidade médica.
Ao Sindicato Independente dos Médicos nada chegou da parte do Ministério da Saúde para apreciação e muito menos para negociação.
Mas podemos desde já adiantar que tal medida, que não choca com a legislação laboral europeia, é uma maneira de o Governo tentar ficar bem na fotografia e mostrar trabalho, esquecendo-se que os médicos internos querem é ter condições de trabalho e financeiras para continuarem no Serviço Nacional de Saúde, evoluindo na Carreira Médica, e que a esmagadora maioria se sai é empurrada.
Recomenda-se aos responsáveis que, isso sim, dêem um empurrão às matérias ainda em negociação colectiva como o regulamento dos concursos e a avaliação do desempenho (ajustando o SIADAP às especificidades de uma Carreira Médica), e entendam as vantagens que para o SNS poderia ter um horário semanal de 40 horas com a correspondente grelha salarial.
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