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Sindicato Independente dos Médicos

Transplantes: equipas de colheitas de órgãos param

03 março 2011

As equipas de recolhas de órgãos para transplante trabalham por uma causa nobre e, com o seu abnegado esforço, colocaram Portugal no topo do mundo.

Por norma, o sucesso assenta na total disponibilidade de profissionais muito diferenciados 24 horas por dia, 7 dias por semana. O típico é uma equipa de dois cirurgiões fazer prevenção não remunerada semanal e repetir esta prevenção a cada três semanas. O pagamento é feito por acto (recolha) a partir de uma percentagem da verba que o próprio Hospital recebe por colheita de órgãos e que anda á volta de 500 € brutos.

De igual modo, está negociado um prémio anual como incentivo e que é repartido por todos os intervenientes dos serviços envolvidos, por exemplo, anestesia, nefrologia, cirurgia, enfermeiros de bloco, etc. Este incentivo anual só envolve os doentes do SNS e não inclui os doentes dos subsistemas, o que faz com que os envolvidos recebam, por ano, entre 750 a 2000 €, brutos.

Parece demonstrado que os médicos abraçam a colheita de órgãos como uma missão. Mas mesmo os missionários gostam que respeitem o seu trabalho, recebendo atempadamente, e que reconheçam o seu esforço, dedicando-lhes uma palavra de estímulo.

Ora no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental a Sra. Directora Clínica, Dra. Maria João Pais, assume: "pagamos quando calhar e ponto final" mediante o civilizado reparo da equipa de recolha por não receberem há mais de 14 meses.

A próxima recolha será da responsabilidade da Direcção Clínica pois a equipa de recolha fez ponto final.

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