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Sindicato Independente dos Médicos

Manter médico de família - take II

09 março 2011

Não é só a incapacidade manifesta de saber quantos são e alimentar aquilo que já chamaram de Quarto Segredo de Fátima: quantos são os utentes sem médico de família?

É que se querem transformar o conceito de inscrito em médico de família, considerando para o dia-a-dia o utente utilizador, a cobertura assistencial poderá ser incomportável, forçando os médicos de família sindicalizados a socorrerem-se das cláusulas protectoras do seu ACT, que os responsabiliza pela cobertura assistencial a uma lista de 1.550 utentes e a mera participação transitória na assistência aos outros utentes das unidades de saúde.

Basta de invenções!

Ou será que o dito Conselho Estratégico meteu na gaveta a sua proposta de (e retomando uma das dez medidas imediatas apontadas em Junho de 2005 pelo Grupo Técnico para a Reforma dos CSP) possibilitar o aumento voluntário das Listas de Utentes de cada médico de família mediante contrapartida remuneratória, como a medida eficaz para diminuir o nº de utentes sem médico de família?

Será que querem arrastar os médicos de família que ainda não solicitaram a aposentação antecipada a fazê-lo? Será que querem levar os médicos de família que, por variados motivos, aceitaram ter Listas de 1.880-2.000 utentes a "limpar" por sua vez essas suas Listas?

Será demais pedir realismo e bom senso em vez de demagogia?

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