O CA de Administração do Sesaram, EPE tem-se desdobrado no jogo sujo de "reter informação, a coberto de um inexistente segredo de justiça, e divulgar, devagarinho, o que mais lhe interessa".
Aproveita assim para esfolar quem lhe interessa esfolar e para esconder quem lhe interessa esconder.
A partir de hoje temos uma cópia completa do Relatório que está disponível, presencialmente na Sede do SIM, a todos os interessados, pois subscrevemos o lema - a verdade interessa a todos, a mentira e a dissimulação só serve os velhacos.
O Relatório, como dizemos em subtítulo, tem 948 páginas distribuídas por 5 Volumes.
Nas conclusões, sob a denominação de Propostas, pode ler-se:
1 - Uma vez compulsada a matéria constante dos suportes documentais integrados no presente processo e atendendo à análise que antecede, propõe-se que este relatório seja enviado a Sua Excelência o Senhor Secretário Regional dos Assuntos Sociais da Região Autónoma da Madeira, para apreciação e decisão.
2 - Mais se propõe que seja ponderada:
- a remessa à Secção Regional do Tribunal de Contas da matéria constante do ponto 4.3.1 a 4.3.3 e 4.3.9.1
- a instauração de procedimento adequado do foro disciplinar ao Dr. João Marcelino Gomes de Andrade pela matéria constante dos pontos 4.3.4 e 4.3.8. e 4.3.9.2
Todas as ameaças e todas as manobras de absurda instigação ao medo contra os médicos ortopedistas são despropositadas e totalmente destituídas de razão processual.
Mas servem para esconder o que realmente está escrito: o Director do Serviço de Ortopedia não tem condições de dirigir o serviço (já se demitiu), o porta-voz do Sesaram durante a greve dos médicos ortopedistas, o Dr. Marcelino (famoso pelo episódio do bordel) cometeu gravíssimos actos disciplinares e incontáveis ilícitos, o Director Clínico é inequivocamente questionado nos seus métodos e atitudes e o CA do Sesaram interpelado pela sua inconsequência gestionária.
Aos malandros dos grevistas vemos, no Relatório, apenas um apelo genérico à abnegação e à dedicação ao serviço público e a razão para ansiarem ser dirigidos de facto.
O Sesaram perdeu a batalha da credibilidade.
Pode (vai) continuar a ameaçar, ao sabor da impunidade e do proteccionismo político, mantendo-se, sem vergonha, a destruir um Serviço Público que tanto trabalho deu a outros erguer.
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