Segundo a comunicação social, numa acção (Relatório Actividades 2010) em que a IGAS avaliou as medidas implementadas na generalidade dos ACES para melhorar a qualidade da prescrição médica e a utilização racional do medicamento, esta inspecção terá concluido que apenas 42,6 por cento dos ACES promoveu o controlo médico sobre os níveis de prescrição em doentes crónicos. A IGAS chama a atenção para o facto de, em muitos casos, ser ausente “o controlo de registos clínicos, designadamente os registos dos contactos indirectos, que nem sempre expressavam de forma clara o motivo do contacto”. Além disso foram ainda “identificadas situações em que os médicos admitem proceder à renovação do receituário, sem se certificarem da sua necessidade”...
Renova-se pois o alerta, já anteriormente feito aos médicos nossos associados, para a necessidade de adequados e correctos registos clinicos, o que poderá não se compadecer com um tão elevado número de consultas como acontece em alguns locais, e para a recusa em fazer a renovação de medicação crónica de modo cego e indiscriminado, nomeadamente aos incontáveis doentes sem médico de família.
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