Notícia de hoje no jornal Público afirma que Ministério da Saúde descobriu (!!!!) que das bases de dados das unidades de saúde parecem constar cerca de 500 médicos que, atendendo á data de nascimento, já deverão estar mortos.
Tal constatação levanta interrogações graves quanto à credibilidade de toda a recolha de informação e tratamento estatístico, e quanto às bases para contratualizações que têm vindo a ser efectuadas.
A fraude que tal facto possibilita tem implicações multidireccionais, desde saber-se se alguns desses profissionais continuam a constar dos mapas de vencimento e se continuam a prescrever medicamentos com vinhetas "apanhadas" sabe-se lá como.
Ajudará eventualmente a explicar também o porquê da discrepância constatada quanto ao número de utentes sem médico de família, bem superior ao que durante muito tempo era admitido pelos responsáveis.
De duas coisas temos a certeza:
1º A culpa não é dos médicos
2º A culpa não pode morrer solteira mais uma vez.
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