O Ministério Público está a investigar o caso de uma criança que nasceu com múltiplas malformações físicas e mentais, inclusivamente sem queixo e com as pernas ao contrário, alegadamente sem o obstetra ter detetado as deficiências nas ecografias.
A menina nasceu em janeiro deste ano, no Hospital Amadora-Sintra. A mãe, Laura, foi seguida durante a gestação no Centro de Saúde da Amadora, mas as ecografias foram realizadas na clínica Rui Machado - Centro de Imagiologia da Amadora, com o qual a instituição pública tem um protocolo.
"As ecografias eram muito rápidas e eram feitas em minutos", contou Laura à agência Lusa, acrescentando que nunca lhe disseram para fazer a ecografia morfológica, recomendada por volta das 22 semanas para estudar detalhadamente a estrutura fetal.
Os exames foram feitos na clínica privada pelo médico Artur Carvalho e depois vistas pelo médico de medicina familiar do centro de saúde.
"O médico [do centro de saúde] nunca identificou nada. Só olhava para os relatórios e dizia que estava tudo normal", afirmou.
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