Revela o Tempo Medicina, no relato que faz da reunião (que teve lugar em Lisboa no passado dia 18) com os altos responsáveis do Ministério e os dos Cuidados de Saúde Primários, que o Sr. Ministro da Saúde terá dito ser seu propósito não impor o aumento do número de inscritos nas Listas de cada médico de família mas sim negociá-los. Igual testemunho de fé terá sido igualmente feito no que toca ao alargamento do número de USF's em modelo B.
O Sindicato Independente dos Médicos congratula-se por estas duas intenções anunciadas, mas se no que toca às USF's tem de ver para crer, então no que toca às negociações referidas deve referir que tal é até agora isso mesmo: uma intenção.
Recorde-se que para os médicos sindicalizados e protegidos por Acordo Colectivo de Trabalho, o seu clausulado estipula que tais Listas sejam de 1.550.
E será de ter em conta que muitos médicos de família já são responsáveis, voluntariamente e sem qualquer contrapartida remuneratória, trabalhando em UCSP ou USF's modelo A, por listas de 1.800 - 2.000 utentes e isto (no caso das UCSP) sem factores de ponderação consoante o escalão etário ou a patologia…
O Ministério da Saúde quer negociar (aliás tem mesmo de o fazer e ainda mais para os ACT's) este aspecto? Os sindicatos médicos, únicas entidades que o podem fazer, ficam à espera de propostas credíveis e adequadas.
Até agora nada receberam.
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