O colega Noel Carrilho, médico no Hospital S. Teotónio - Viseu, escreveu o que se segue no Facebook. Permitimo-nos reproduzir a sua opinião, intitulada RESPONSABILIDADE PESSOAL, com um agradecimento pela sua postura: Há um aspecto deveras importante que foi bastante sublinhado na RGM de Coimbra e suponho que em todas as outras: A importância fulcral da atitude PESSOAL na luta pelos direitos dos médicos. Os Sindicatos recebem pouquíssimas queixas e a Ordem idem. Estas estruturas têm de ser mandatadas pelos seus membros para poderem agir. Não podem actuar com base em desabafos no facebo...ok...
Amigos. Quem cala consente! A primeira pessoa que tem de agir sou EU.
Se não me deixam gozar as folgas ou me querem aumentar ilegalmente a lista de utentes, então EU queixo-me ao meu Sindicato; se me querem obrigar a trabalhar em condições que prejudicam o doente, então EU denuncio à minha Ordem; Se não me põem papel higiénico na casa de banho então EU recuso-me a trabalhar nessas condições. Esta responsabilidade é inalienável.
Há aqui várias pessoas que podem já dizer com orgulho que fazem parte do grupo EU FAÇO: os que apresentaram minutas pessoais a recusar horas extraordinárias ilegais... os que perdem o seu tempo livre para falar com parlamentares e organizar RGM´s... os que se candidatam e participam em estruturas de representação médica... os que dão a cara na denúncia dos seus problemas aos sindicatos ou à Ordem... todos os que participam sem medo nas formas de luta, etc... Parecendo muito, ainda são muito poucos. Todos temos que passar para o lado do eu faço para o resultado final ser NÓS CONSEGUIMOS.
Deixo aqui o desafio a todos quantos se sentiram motivados nas RGM a participar mais pessoalmente nesta luta. Gostaria de ver nos comentários abaixo aquilo que pretendem fazer, denunciar ou alertar publicamente, para que as situações de que se queixam não se perpetuem.