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Sindicato Independente dos Médicos

Crise de autoridade no Ministério?

04 abril 2012

Não é preciso uma lei orgânica para se saber que há hierarquias num Ministério... e supõe-se que o da Saúde não é excepção. Quem manda é o Ministro e os seus Secretários de Estado, sendo tudo o resto (e retomando a terminologia cavaquista) assessores...

Se o assumido e publico desrespeito de algumas administrações de Hospitais e ULS perante o acordado com os responsáveis do Ministério da Saúde relativamente aos descansos compensatórios e tabelas de pagamento do trabalho extraordinário, consubstanciado em orientações precisas da ACSS, é sintomatico de que algo não está bem no reino da Dinamarca, então o que dizer das publicas contradições vindas a lume acerca da reformulação da Rede de Urgências?

Em declarações à Antena 1 o presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Luís Cunha Ribeiro anunciou que as urgências dos hospitais Garcia de Orta, em Almada, e São Francisco Xavier, em Lisboa, passariam de polivalentes para médico-cirúrgicas, o que significa que durante a noite apresentariam menos valências...

Mas o Ministro, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de Saúde, desmente Luís Cunha Ribeiro, recusando a ideia de que estas urgências serão desclassificadas, e deixando uma ressalva: “Não significa que não possa haver uma reorganização em termos de valências, a qual é desejável e necessária".

Sobem os sapateiros acima da chinela ou isto é mais um passo naquilo que alguns dizem ser uma manobra para tirar o tapete a um Ministro que ousou mexer em interesses instalados?

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