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Sindicato Independente dos Médicos

Destruição do sistema de saúde na RA da Madeira continua

26 abril 2012

COMUNICADO

O último episódio foi a denúncia pelo SESARAM do Acordo de Empresa, assinado em Julho de 2010, que abrange os cerca de 50 trabalhadores médicos em contrato individual de trabalho. Menos de 18 meses após a sua assinatura e ainda antes de cumprir muitas das disposições que assinou, tal é justificado com a necessidade de obter “uma redução de custos em 20 milhões de euros do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro para a Região Autónoma da Madeira”.

O Sindicato Independente dos Médicos será intransigente na defesa do cumprimento da Lei e dos acordos assinados de boa-fé publicados no Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira. É mais uma medida que contribui para a destruição de um hospital, Hospital Nélio Mendonça, que ainda há menos de 5 anos era uma referência de excelência no panorama Nacional, com a perda de idoneidade pela Ordem dos Médicos para formação de várias especialidades, com o êxodo de muitos jovens especialistas. E isto tudo quando se torna publica a sentença judicial do porta voz da Administração que fica obrigado a repor cerca de 400.000 € ao erário público.

Podendo ser uma medida para troika ver, ou para tentar enganar o Primeiro Ministro e o Ministro das Finanças, configura antes uma forma de pressão inadmissível junto dos médicos que têm sido intransigentes na defesa dos doentes e da qualidade dos serviços prestados.

O Sindicato Independente dos Médicos será intransigente na defesa dos Médicos e na protecção dos doentes da Região Autónoma da Madeira, tendo apresentado, em conjunto com o SMZS, uma contra proposta Link como o determina a negociação colectiva. Os sindicatos médicos privilegiam a concertação social e o acordo, que foi possível na Madeira, e tem sido possível no Continente com governos de diferentes cores políticas e na região Autónoma dos Açores.

Sem o envolvimento e o empenhamento dos trabalhadores médicos as Reformas para a melhoria dos Serviços de Saúde não são possíveis, muito menos quando se instala um clima de perseguição a profissionais que tão só pretendem o melhor para os seus doentes e defender o dinheiro despendido pelos contribuintes de Portugal.

Os sindicatos médicos (SIM e SMZS) envolvidos na negociação colectiva na RAM não abdicarão da denúncia das prepotências dos actuais responsáveois da SESARAM e da defesa dos médicos e dos doentes madeirenses

O Secretariado Nacional

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