A DESTRUIÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE NA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA CONTINUA (…)
O Sindicato Independente dos Médicos-SIM, exige o cumprimento da Lei na Região Autónoma da Madeira.
Decorreu ontem a 1ª reunião com o Governo Regional da Madeira após a denúncia do Acordo Colectivo de Trabalho para trabalhadores com Contrato Individual de Trabalho, assinado a Julho/2010.
Esta originalidade de ”rasgar um acordo”, ainda não tendo decorrido metade do tempo da sua vigência, e com muitas das cláusulas ainda não cumpridas, em vez de se preocupar em prestar os melhores cuidados, e de evitar as perdas sucessivas de idoneidades formativas e do êxodo para outros hospitais de profissionais altamente qualificados, fala por si de quem tem esta responsabilidade.
Não contente com isso o Governo, pela voz do Secretário Regional dos Assuntos Sociais, anuncia a denúncia do acordo aos trabalhadores com contrato em funções públicas onde propõe extinguir descanso compensatório, aumentar a insegurança laboral, impor a mobilidade arbitrária e a indefinição dos locais de trabalho com o argumento de “uma redução de custos em 20 milhões de euros" impostos pelo Programa de Ajustamento Económico e Financeiro para a Região Autónoma da Madeira”.
Esta falácia cai pela base quando estas malfeitorias se fossem aplicadas só vigorariam daqui a 3 anos e meio.
Só encontramos uma explicação: é uma medida para Alemães, Continentais e a troika ver… ou ainda mais grave como uma forma de pressão inadmissível junto dos médicos que têm sido intransigentes na defesa dos doentes e da qualidade dos serviços prestados, e que de modo algum são responsáveis pelos desvarios económicos actuais.
O SIM não entende os fundamentos de tal denúncia mas sabe que “O coração tem razões que a razão desconhece” e só o desvario o explica.
O SIM exige o cumprimento da lei e os dos acordos assinados de boa fé.
O SIM quer contribuir para que os serviços de Saúde da Madeira e do Hospital Nélio Mendonça volte a ser uma referência no País.
O SIM será intransigente na defesa dos Médicos e na protecção dos doentes da Região Autónoma da Madeira, tendo apresentado uma contra proposta.
O SIM privilegia a concertação social e o acordo. Sem o envolvimento e o empenhamento dos profissionais as reformas não são possíveis, muito menos quando existe espírito de perseguição a profissionais que tão só pretendem o melhor para os seus doentes.
Lisboa, 18 de Maio de 2012 O Secretariado Nacional
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