Convém não esquecer.
Hoje é dia de confisco de subsídio de férias que se soma ao confisco mensal da dízima para pagar a crise.
Decidir sobre o roubo/confisco parece ter sido fácil. Mais grave é que a promessa inicial de roubar por um prazo de dois anos está agora entregue a uma enigmática data acoplada a "reposição logo que possível".
Olhando para a eficácia com que o Governo decidiu o roubo/confisco (retirar direitos constitucionais não parece tirar o sono aos governantes) temos que ficar irritados pela iniquidade da medida.
Até agora o Governo não mexeu nas Parcerias Público-Privadas mesmo que o Tribunal de Contas e múltiplos juristas digam que há motivo para rasgar contratos e renegociar.
Até agora não há reforma séria do Estado, das autarquias ou das empresas públicas.
A redução da despesa ataca-se pelo lado mais fácil.
O Governo, eleito para decidir sobre o Estado, parece ter perdido o vigor inicial que levaram muitos a idealizá-lo como cego e imune aos que, ao longo de anos, tomaram de assalto o poder económico e político.
Por isso todos temos a obrigação de protestar e de recordar que estamos a ser confiscados mensalmente em 10% da nossa remuneração, que fomos esta semana roubados do subsídio de férias, parte integrante da nossa remuneração e que está a ser desviado para tapar os buracos de muita corrupção e de muito roubo sem que os responsáveis sejam conhecidos ou, ao menos, penalizados socialmente.
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