Comunicado
A arrogância e a prepotência do presidente do SESARAM, o Dr. Miguel Ferreira, são inaceitáveis e estão a causar sérios danos à Saúde dos Madeirenses.
O SIM lamenta e incapacidade do presidente do SESARAM em resolver os conflitos e litígios na saúde, as disfunções nos internatos, a injusta sobrecarga de trabalho dos médicos, as recorrentes carências de materiais, as inúmeras queixas dos utentes, a degradação das instalações hospitalares, a perda de idoneidades de especialidades e o crescente e justificado descontentamento de muitos profissionais.
Os médicos madeirenses tem sido solidários com as dificuldades financeiras da Região e do país e viram os seus rendimentos diminuídos em mais de 30% no ano de 2012, aumentando a sua actividade assistencial.
A reiterada incapacidade de diálogo, o constante clima de intimidação e de autoritarismo e a instauração de processos disciplinares, fazem com que se viva um ambiente de medo e de grande desmotivação pondo em causa a qualidade dos cuidados clínicos prestados.
Cansados de não verem reconhecido o seu trabalho, os seus direitos e o seu permanente empenho pessoal e profissional, os médicos madeirenses decidiram accionar a cláusula do seu Acordo Colectivo que limita a 200 horas o tempo máximo anual de horas extraordinárias em serviço de urgência.
O Dr. Miguel Ferreira, ao invés de tentar resolver o problema em diálogo, com o seu autoritarismo habitual, invocando preceitos que não vigoram na Região, optou por passar à ameaça pessoal contra os médicos que, cumprindo a Lei, exercem os seus direitos.
É ao Conselho de Administração e à Direcção Clínica do SESARAM que cabe gerir bem a instituição e aos mesmos devem ser assacadas todas responsabilidades pela degradação da qualidade na formação e dos cuidados prestados aos médicos na Região que levou às lamentáveis perdas de idoneidades e a eventual degradação da sua actividade clinica.
Oportunamente foi alertada a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais, para a necessidade de na renegociação do ACT, serem salvaguardadas especificidades regionais. A parte contrária sempre manteve uma política de irredutibilidade, não conseguindo ser capaz de ter uma politica de dialogo, para resolver os problemas que afectam todos: médicos e doentes. A atitude musculada, provocadora e de intriga do SESARAM , mostra a quem quer ver, qual a gestão de saúde que temos. Fazemos pois um apelo ao bom senso dos decisores.
O SIM exige que se cumpra a lei e rejeita frontalmente as manobras intimidatórias e desesperadas do SESARAM, disponibilizando, como lhe compete, todo o necessário apoio jurídico aos médicos perseguidos.
Secretariado Nacional
Secretariado Regional do SIM Madeira
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