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Sindicato Independente dos Médicos

Hospital de Braga: assessoria de imprensa foge à verdade

16 maio 2013

Na sequência do Pré-aviso de Greve dos médicos Anestesistas, a sociedade gestora Escala Braga apressou-se a enviar para a Agência Lusa um comunicado em que tenta fugir à verdade.

Desde logo quando sublinha que "não se revê em nenhum dos pontos elencados no pré-aviso de greve, pelo que foi surpreendido com o conteúdo do mesmo".

O conflito mais recente dura há 75 dias (desde 1 de Março) mas há documentos desde 2011, como uma Ata de Novembro de 2011 em que a própria Administração reconhece e admite a existência de todos os problemas (pela Administração assinam-na o Dr. Mário Carvalho - ex director clínico e comummente conhecido como “Turboanestesista”, cujo afastamento foi pedido pelo próprio Ministro - e a Dra. Catarina Gouveia -mantém-se como vogal da comissão executiva), problemas que ainda hoje persistem! E dizem-se surpreendidos?...

A verdade volta a ser distorcida quando dizem que "O Hospital de Braga está certificado de acordo com as mais exigentes normas internacionais de qualidade e segurança do doente e tem recebido avaliações positivas em todos os estudos e rankings de serviços clínicos efetuados pelos organismos competentes".

Estamos a falar deste mesmo hospital alvo de notícias sobre um Turbo-Director, e da própria Ordem dos Médicos? E que inclusive já sofreu a perda de idoneidade formativa pela Ordem dos Médicos, ie deixou de ver reconhecida a capacidade de formar médicos internos da especialidade de Anestesia por falta de condições.

Mas há muito mais que é escamoteado… A acreditação em curso em 2012 cuja avaliação ocorreu em Novembro 2012 não foi bem sucedida tendo o hospital sido obrigado a ir à “época de recurso”, no passado dia 19 de abril 2013 pela equipa do CHKS. Apesar de ser uma acreditação paga pelo hospital ainda não se conhece o resultado.

Foge mais uma vez à verdade quando diz que Garante que cumpre "escrupulosamente" as regras de organização do trabalho médico não exigindo a nenhum profissional que desenvolva actividade adicional.

Tanto não é verdade que o SIM teve em 7 de Março que questionar directamente a Administração, a qual não teve sequer a delicadeza de acusar a recepção do ofício…

Também é atropelo da verdade que não o exija. Os Anestesistas que recusam fazer essa actividade adicional estão diariamente sujeitos a assédio, a diferença de tratamento nos planos de trabalho e a retaliações nos horários legais de trabalho a que são sujeitos. O próprio director de serviço Dr. Vicente Vieira, diz que os trata como se de tarefeiros fossem. E a pressão psicológica com insinuação de despedimentos dos colegas mais novos e as “consequências para o futuro” que todos sofrerão se não colaborarem nos tempos adicionais (referências da Dra. Sónia Dória e do próprio Director Clínico, Dr. Fernando Pardal na reunião do passado dia 10 de Maio (e da qual há registos) são verdades iniludíveis. 

Todos estes malabarismos apenas reforçam a determinação dos médicos Anestesistas do Hospital de Braga em denunciarem a situação, continuando a sua luta por condições de trabalho seguras para si e para os seus doentes.

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