Parece que este Governo apanhou o jeito de suspender a democracia, primeiro invocando o sacrossanto PAEF e depois recorrendo à maioria parlamentar que o suporta para suspender autocraticamente as disposições da contratação colectiva pela Lei 48-A/2014.
Da mesma maneira que os cortes salariais e de pensões, as contribuições extraordinárias de solidariedade, e os aumentos das contribuições para a ADSE em nome de uma fictícia sustentabilidade, são impostos.
Curiosamente as disposições orçamentais deixam de fora os “titulares de pensões e subvenções automaticamente actualizadas por indexação à remuneração de trabalhadores no activo”, ie a magistratura e o corpo diplomático.
Tudo isto enquanto continuamos a pagar as negociatas do BPN perante a impunidade dos seus criminosos autores, e quando a fogueira do BES aquece.
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