O Sindicato Independente dos Médicos lamenta o trabalho pouco cuidado evidenciado no Relatório amplamente divulgado pela Comunicação Social, com erros grosseiros, com manifesta ignorância do que é uma Unidade de Saúde Familiar e os seus modelos organizativos, do que são actividades específicas, do que são visitas domiciliárias, do que é orientar um médico interno, enfim… resvalando mesmo para a calúnia!
Outros reparos seriam ainda devidos a este trabalho, bem reveladores da ignorância sobre o que é a actuação e a responsabilidade médicas, como por exº a da consulta médica a metro (15 minutos…) ou consulta de ampulheta como lhe chama Direcção Editorial do Jornal Público.
E estranha-se que seja referido que algumas entidades não se pronunciaram na fase de audição…
O mecanismo remuneratório, e as suas componentes, agora colocado em questão foi negociado em 2007 pelos Sindicatos Médicos com o Governo da altura. De modo transparente. Com resultados palpáveis para benefício das populações e compensador para os profissionais. Alvo de auditorias sucessivas, apontado como exemplo a seguir no Memorandum de Entendimento.
Se algo não está bem, então que se implementem medidas correctoras e que se punam os prevaricadores. Quem o faz e quem o deixa fazer. Mas não diabolizem qualquer das formas de organização do trabalho em CSP, sejam elas UCSP ou USF.
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