Foi com incredulidade que verificámos a manutenção na Lei do OE 2016 do corte de 50% na remuneração do trabalho suplementar, tanto mais que havia por parte do Ministério da Saúde concordância em relação aos argumentos e à justiça da eliminação deste corte, com a demonstração pelos sindicatos de tal não representar um grande aumento de despesa já que se pouparia na contratação das empresas prestadoras de serviços, obtendo-se também uma melhoria relevante na qualidade e organização dos Serviços de Urgência.
Após a saída dita “limpa” do Programa de Assistência Económica e Financeira, das promessas eleitorais de reposição salarial e da viragem de página da austeridade, da cessação de cortes, do anúncio de milhões em investimento, associados à manutenção da carga fiscal directa e do aumento da indirecta, NÃO SE PODE PEDIR MAIS PACIÊNCIA AOS MÉDICOS.
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