Sindicato Independente dos Médicos

O ACES Cavado II - Cabreira/Gerês foi nos anos recentes notícia pelos piores motivos, pelas atitudes prepotentes e ilegais de um Director Executivo e alguns colaboradores quiçá protegidos por ligações partidárias.

Quem se lhe opunha com fontalidade e firmeza, lutando pelos seus direitos e dos colegas, era alvo de atitudes intimidatórias, e pedidos como os de transição para o regime de trabalho de 40 horas ou de acumulação de funções, ou tinham “veto de gaveta” ou mereciam exigências descabidas, levando inúmeras vezes a ter que ser pedida pelo SIM a intervenção do CD da ARS Norte.

É assim que o nosso delegado sindical no CS de Vila Verde, Dr. José Rego, lhe viu ser recusada sistematicamente, durante os anos de 2013 e 2014, a transição para um regime de trabalho de 40 horas, e teve que esperar pelo início de 2015 para poder reactivar o pedido de transição que, nos termos legais, não careceria de autorização e se processaria no prazo de 120 dias.

Mesmo assim isso foi bloqueado, porquanto lhe era exigida, agora pelo Director Executivo uma declaração de renúncia a não fazer urgências em função da idade, assim se tentando torpedear o prazo legal de 120 dias e com a inércia da ARS Norte!

Algo que era tão descabido porquanto é médico da área profissional de MGF e tem menos de 50 anos, que o SIM teve de solicitar a intervenção expressa da ACSS para desbloquear a situação junto do então CD da ARS Norte, ao mesmo tempo que foi intentada acção judicial contra a ARS Norte com o patrocínio do SIM.

Ou por este facto ou porque tomou posse um novo Presidente do CD da ARS Norte, o certo é que o médico viu este mês de Março ser-lhe autorizado o regime de trabalho de 40 horas semanais e com pagamento de retroactivos a Junho de 2015, e com reflexo dessa mudança no recibo de vencimento.

Embora com todo este atraso foi reconhecida a legalidade.

Esperemos que a este nível se possa dizer que “Era uma vez no ACES do Gerês…”