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Sindicato Independente dos Médicos

Concursos em 5 meses? É possível

07 junho 2016

Carlos Arroz - Presidente do SIM 


Estava mesmo a pedi-las.

Em todos as reuniões, em todo o lado, em público e em privado, sempre me insurgi contra o tempo imenso que os processos concursivos de atribuição de grau sempre implicavam.

Ainda por cima culpava a OM por os dirigentes do SIM nunca fazerem parte de júris.

Difícil de entender que o concurso de 2005 para consultor tenha encerrado em 2015.

Difícil de perceber que o concurso de 2012 tenha estado no limbo até 2015 e, nalgumas especialidades, ainda não tenha encerrado.

Inaceitável porque, desde 2015, implica significativa perda financeira pelo atraso na obtenção do grau.

Foi assim que, em 28 de Novembro passado, recebi um simpático mail da ARS LVT – andava tudo à minha procura. Logo eu que trabalho num ACES, que tenha situação regularizada na OM e publicada em DR (estou no interior bem interior por mobilidade da função pública). Fazia parte, como 2º vogal efectivo do Júri nº 13 da ARS LVT referente a candidatos desta ARS e dos Açores. Mais grave é que o aviso tinha saído em Agosto de 2015 e não tinha dado por nada (procurei nos júris da ARS Centro, como me competia).

Perguntei o que tinha de fazer para deixar esse júri pois 520 kms de distância eram dissuasores qb. A coisa implicava novo júri e, no mínimo, 6 meses até a alteração sair em DR.

Hum... Ia tramar mais uns quantos.

Mudança de planos.

Contacto com a Presidente.

Reunião marcada em Alverca em 16 de Dezembro com todos os elementos de júri.

Elaboração de acta e decisão sobre grelha.

ARS LVT e SRSAÇORES avisados.

Candidatos distribuídos (18 candidatos, sendo 4 dos Açores).

Currículos distribuídos (falamos de 30 kg de papel que só chegaram aos CTT de Belmonte em 29 de Janeiro).

Decisão do júri para 1 mês para leitura e apreciação prévia dos currículos.

Marcação das provas práticas a partir de 1 de Março em Alverca, a três candidatos por dia, com previsão de 3 horas por prova, com manutenção de 2ªs e 6ªs feiras para manutenção da nossa própria consulta.

Reunião final de júri a 16 de Março com elaboração de acta, justificações e resumos avaliativa.

Comunicação à ARS LVT E SRSAÇORES, homologação e decisão final na ACSS e publicação em DR a 10 de Maio.

Menos de 5 meses desde o início dos trabalhos é possível fazer um concurso de graduação em consultor a uma lista de 18 candidatos, sem dramas.

E, como prémio, o facto daquela publicação em DR do júri nº 13 ser a primeira da Medicina Geral e Familiar e, com isso, garantir a todos os candidatos dos júris mais relapsos a referência futura a essa data.

Concursos em 5 meses? É possível.

E, mais que possível, deveria ser padrão e obrigação ética e deontológica dos médicos em defesa da sua carreira.

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