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Sindicato Independente dos Médicos

Público: Agora há falta de Médicos de Família, mas em 2020 haverá 300 a mais

18 agosto 2017
Público: Agora há falta de Médicos de Família, mas em 2020 haverá 300 a mais
Em 2020, em vez de portugueses sem Médico de Família, haverá mais de três centenas de Médicos de Família sem utentes. As previsões, avançadas pelos dirigentes das estruturas sindicais que representam os médicos, servem para fundamentar uma das principais reivindicações dos sindicatos no duro processo negocial que se arrasta há mais de um ano e meio e que não parece ter fim à vista.

À saída de mais uma reunião com os representantes dos ministérios da Saúde e das Finanças nesta sexta-feira, o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam), Mário Jorge Neves, e o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha, mostravam-se desapontados porque os responsáveis governamentais não apresentaram uma contraproposta negocial, como os sindicalistas estavam à espera. Foi marcada nova reunião para sexta-feira.

«Estamos a ser empurrados para uma nova greve», diz Jorge Roque da Cunha. «O bloqueio é completo e este é um convite à confrontação», corrobora Mário Jorge Neves. Os médicos fizeram dois dias de greve em Maio e ameaçam convocar uma nova paralisação em Outubro.

Os dirigentes sindicais reclamam que as listas de utentes dos Médicos de Família - que foram aumentadas para 1900 utentes por médico no tempo da troika - voltem a ser de apenas 1550, mas os representantes dos ministérios das Saúde e das Finanças alegam que não podem aceitar esta reivindicação enquanto houver portugueses sem clínico assistente nos centros de saúde - e ainda são cerca de 800 mil os cidadãos que estão nesta situação.

Tendo em conta a conclusão dos internatos (formação na especialidade) dos jovens Médicos de Família e as aposentações previstas para os próximos anos, em 2020 haverá 317 sem vaga no Serviço Nacional de Saúde (SNS), contrapõe Jorge Roque da Cunha. Há, pois, condições para diminuir de uma forma faseada o número de utentes, defende.

Ler mais em Público.
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