Numa altura em que o Ministério da Saúde é cego, surdo e mudo em relação às chamadas de atenção que os sindicatos médicos têm feito em relação ao excesso de trabalho, porque se mantêm as listas de 1900 utentes, os médicos decidiram dizer que 9 anos é mais do que tempo para que o Ministério da Saúde faça aquilo que tem de fazer.
Desde diminuir o excesso de trabalho que está a prejudicar a assistência aos utentes, a reduzir burocracias como
atestados para cartas de condução, e contratar em vez de deixar fugir para o privado ou para o estrangeiro.
Este ano houve 100 médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar que o Ministério da Saúde não contratou. Houve mais de 100 médicos que pediram a reforma antecipada.
Não se trata de abandonar os doentes mas de atender os que não estão nas listas fora do horário de trabalho.