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Sindicato Independente dos Médicos

Público: “Por que é que o SNS está de pantanas se a gripe ainda é ligeira”?

13 janeiro 2018
Público: “Por que é que o SNS está de pantanas se a gripe ainda é ligeira”?
"Por que é que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está de pantanas se a gripe ainda é ligeira”, pergunta o pneumologista Filipe Froes, que é consultor da Direcção-Geral da Saúde (DGS) para a área das infecções respiratórias e dos cuidados intensivos e trabalha em hospitais públicos desde 1986.

"Em perca há vários anos, o SNS está na reserva, no limite. O SNS vai nu”, sintetiza, em jeito de resposta. "Habituado a trabalhar sem condições", o médico que dirige a Unidade de Cuidados Intensivos Médico-Cirúrgicos do Hospital Pulido Valente (HPV) explica que o que o leva a expor publicamente as suas críticas é o facto de os responsáveis governamentais e dos hospitais afirmarem, "de forma continuada, que está tudo bem”.

"Não está. Quando já estamos no limite, qualquer acréscimo de procura provoca graves perturbações. A gripe provoca sempre dificuldades, mas ainda está no início, a actividade é ligeira. A resposta do SNS à gripe diz-nos mais sobre o estado do SNS do que sobre a gripe”, enfatiza.

Cansado de ler comunicados do Centro Hospitalar de Lisboa Norte (CHLN) — a que pertencem os hospitais Pulido Valente e Santa Maria — sobre a resposta montada para a epidemia de gripe, fez contas para concluir que, em vez das 40 camas que a administração disse ter aberto para o actual plano de contingência de resposta à gripe e frio, se se subtrair as camas que foram sendo encerradas antes, apenas estarão disponíveis mais 18. Só no Pulido Valente, contabiliza, perderam-se 54 camas, com o encerramento de 24 na Medicina III A e mais 30 na Medicina III B, elenca.

Ler artigo completo em Público.
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