A SPMS tem recusado a compra de novas impressoras para as USF e UCSP na ARSLVT, referindo que isso iria prejudicar a desmaterialização da receita e sugerindo que os gabinetes médicos partilhem impressoras.
Ora, a SPMS esquece que:
- A impressão das guias da receita é fundamental para que os doentes tenham conhecimento da posologia dos medicamentos prescritos;
- As guias da receita servem igualmente de registo orientador das aquisições nas receitas para seis meses;
- As requisições de meios complementares de diagnóstico ainda são em papel;
- Os Certificados de Incapacidade para o Trabalho, vulgarmente designados de "Baixas", também são em papel;
- Os relatórios com informação clínica também têm de ser impressos em papel;
- Há vários outros documentos que têm de ser impressos em papel.
Constata-se que se está perante um fundamentalismo ideológico "sem papel" que é absolutamente desconforme com as realidades e necessidades dos utentes.
O SIM espera que as impressoras em falta sejam rapidamente adquiridas e instaladas nos gabinetes onde fazem falta, sendo assim resposta a normalidade e o equipamento básico à atividade clínica dos Médicos de Família.