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Sindicato Independente dos Médicos

Sol: Sem colocação no SNS mas recrutados como tarefeiros

04 fevereiro 2018
Sol: Sem colocação no SNS mas recrutados como tarefeiros
Sol, 4 fev 2018,  Marta F. Reis, marta.reis@newsplex.pt

Internos que concluíram a especialidade de Medicina Geral e Familiar e aguardam há quase quatro meses a abertura dos concursos para serem inseridos como médicos de família no SNS estão a ser contactados por empresas de recrutamento para trabalharem nos centros de saúde, mas como tarefeiros. Para um grupo de médicos recém-especialistas, é a gota de água num processo que se arrasta desde o ano passado. Desiludidos, mobilizaram-se nas redes sociais e a partir da próxima semana prometem fazer-se ouvir.

A primeira iniciativa a denunciar a situação será uma carta aberta dirigida ao Governo, partidos e Presidente da República, disse ao SOL Francisco Nogueira, porta-voz do movimento que diz ser independente dos partidos e dos sindicatos.

Representam 80 a 100 médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar que, se fossem contratados como tal pelo Estado e não como tarefeiros através de empresas de serviços médicos, garantiriam médico de família a 200 mil  portugueses, sublinha. Atualmente, continuam a trabalhar nos centros de saúde como internos, mas nessa condição limitam-se a fazer consultas de recurso e não podem ter utentes atribuídos.

«Fazemos consultas avulsas, o que não é o princípio da Medicina Familiar. Ganhamos 11 euros à hora como internos e se fôssemos contratados como especialistas ganharíamos 16 euros/hora, quando as empresas de recrutamento de prestação de serviços médicos pagam 24 euros/hora por serviços indiferenciados. E passamos os dias a ter de responder a perguntas das pessoas sobre porque é que não podem ter médico de família e se as podemos incluir no nosso ficheiro», diz Francisco Nogueira, que  depois do fim do internato, em outubro do ano passado, foi colocado no centro de saúde da Alameda, em Lisboa, ainda na condição de interno.

Ler notícia completa em SOL.
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