Um grupo de médicos recém-especialistas da área hospitalar vai enviar esta semana, ao Presidente da República e ao primeiro-ministro, uma "carta aberta", contestando o facto de 700 profissionais estarem há meses à espera de abertura de um concurso.
Na carta, a que a agência Lusa teve acesso, o grupo de médicos recorda que há 710 médicos especialistas que se encontram numa "situação de indefinição e de precariedade do seu vínculo profissional", após terem concluído uma formação médica geral e específica que durou 11 a 13 anos.
"Nove meses após a conclusão da especialidade, assistimos a um alijar de responsabilidades por parte do Governo no que respeita ao procedimento concursal", refere a carta que vai ser ainda enviada aos ministros da Saúde e das Finanças, depois de o ministro Adalberto Campos Fernandes já ter recebido uma missiva de um grupo de médicos sobre o mesmo assunto.
Estes médicos especialistas hospitalares e de saúde pública pedem a abertura célere de concursos para serem colocados em instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que aguardam desde Maio e Novembro de 2017.
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Público.
Carta Aberta dos Recém-especialistas Hospitalares e SP