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Sindicato Independente dos Médicos

Centro Hospitalar Lisboa Central recusa consultas de oftalmologia até a bebés

14 julho 2018
Centro Hospitalar Lisboa Central recusa consultas de oftalmologia até a bebés
Não são só as urgências do H. S. José que estão em estado de catástrofe.

Neste exemplo pode-se constatar que nem os bebés são capazes de escapar à insolvência generalizada e à incompetência das gestões hospitalares nomeadas por este Governo.

O Hospital D. Estefânia, também parte do Centro Hospitalar Lisboa Central, recusa consultas até a crianças com menos de um ano. Eis os motivos:

1 - De acordo com a administrativa é um "PURO FORA ÁREA" pelo que parece desconhecer/ou ignora propositadamente o Despacho n.º 5911-B/2016 que diz que os utentes podem escolher com o seu médico de família o sítio onde são tratados. Esta possibilidade que tem sido propagandeada como uma das grandes medidas de gestão do Ministro da Saúde será afinal, apenas e só, propaganda?

2 - De acordo com a médica há "insuficiência de recursos" pelo que afinal já não há capacidade de resposta nem para consultas a bebés. Enquanto isto o Governo recusa chegar a acordo com os Sindicatos para haver mais consultas e cirurgias programadas.

3 - Ainda de acordo com a médica não são capazes de cumprir o TMRG - Tempo máximo de resposta garantido previsto na lei, por isso e para não contar para as estatísticas o impensável tempo de resposta é recusada a consulta ao bebé e anulado o tempo de contagem, que diga-se já ia em 50 dias nesta instituição a bem dos indicadores do serviço certamente.

4 - Sugere-se ainda o envio a outra "instituição com capacidade de resposta". Qual será? Será que existe? É que este bebé na data em que foi referenciado já se encontrava à espera há 3 meses noutra instituição do SNS. Que ainda não deu resposta, mas que não o eliminaram da lista e continua a contar para o TMRG, claro já largamente ultrapassado.

5 - O bebé foi agora referenciado pela Médica de Família para uma 3ª instituição, também do SNS, provavelmente à espera de um milagre.

Resumindo, de burocracia em burocracia, de falta de recursos em falta de recursos, de desculpa em desculpa, de aldrabice em adalbertice, assim sofrem as crianças do nosso país.
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