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Sindicato Independente dos Médicos

Hospitais de Portalegre e Elvas fecham portas?

31 dezembro 2018
Hospitais de Portalegre e Elvas fecham portas?
A Unidade Local de Saúde (ULS) do Norte Alentejano, de que fazem parte os Hospitais de Portalegre e Elvas, lançou em 2018 concursos para aquisição externa de serviços médicos no valor de 5.647.053,22 €.

Dois hospitais que, para funcionar, precisam mais de 5 milhões de euros por ano em contratação externa de serviços médicos não são hospitais viáveis.

Esta verba daria para contratar 118 Médicos Especialistas das várias especialidades, integrados na carreira médica.

No entanto, a ULS do Norte Alentejano opta pelo recurso a prestadores de serviços com um custo de 5 milhões de euros, alocando esta verba no centro de custo de Aprovisionamento.

Ou seja, opta por esbanjar o orçamento em empresas de serviços médicos ao mesmo tempo que oculta os custos num centro de custos de Aprovisionamento.

O Governo, os Conselhos de Administração e os responsáveis da ARS preferem assim gastar quantias exorbitantes para a contratação de empresas de prestadores de serviços na tentativa de colmatarem as falhas por eles criadas e de enganarem a população que tanto tem sido desprezada.

A progressiva destruição dos serviços médicos também no Alentejo é preocupante, situação que o SIM tem vindo a alertar há já vários anos.

O envelhecimento dos médicos e a não aplicação de incentivos à fixação dos médicos têm proporcionado uma contínua saída dos médicos para os grandes centros e para a reforma.

Esta atitude fragiliza a carreira médica, a capacidade para esses serviços formarem especialistas, a investigação científica.

Porque não abre concursos? Porque pretende o governo manter a contabilidade criativa e não investir nos recursos humanos e fazê-lo nas empresas?

O SIM lamenta a desorganização e o desmantelamento progressivo do SNS por aqueles que deveriam cuidar dele.

O SIM exige a abertura de concursos e continuará a lutar pela melhoria das condições de trabalho dos médicos para que a população do Alentejo possa ter cuidados de saúde de qualidade recusando o estatuto de portugueses de segunda.


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