Governo atual gasta menos no SNS do que o anterior em anos de troika
11 janeiro 2019
O relatório divulgado esta semana pelo Tribunal de Contas indica que o fluxo financeiro do Estado para o Serviço Nacional de Saúde registou uma diminuição de cerca de 6,1% no triénio 2015-2017 face ao triénio 2012-2014.
O fluxo financeiro do Estado para o SNS foi de 26,3 mil milhões de euros no triénio 2012-2014, tendo diminuído para 24,7 mil milhões durante o atual Governo, ou seja, no triénio 2015-2017.
Ou seja, durante o atual Governo o fluxo financeiro para o SNS foi de menos 1610,9 milhões de euros face ao triénio anterior.
Ficam assim evidentes a causa e os responsáveis pela degradação do desempenho, pela falta de condições materiais e pela carência de recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde.
O subfinanciamento do Serviço Nacional de Saúde agrava-se com o atual Governo apesar dos inúmeros alertas para a necessidade de investimento na Saúde provenientes do Conselho das Finanças Públicas, da Organização Mundial da Saúde, do Presidente da República, da Comissão Europeia e da OCDE, entre outros.
O aumento do investimento e, por essa via, a melhoria das condições de trabalho e a revisão da grelha salarial dos médicos do SNS é prioritária num indispensável processo de reversão deste comportamento suicidário para um dos bens maiores da democracia portuguesa: o seu SNS universal e tendencialmente gratuito.
O fluxo financeiro do Estado para o SNS foi de 26,3 mil milhões de euros no triénio 2012-2014, tendo diminuído para 24,7 mil milhões durante o atual Governo, ou seja, no triénio 2015-2017.
Ou seja, durante o atual Governo o fluxo financeiro para o SNS foi de menos 1610,9 milhões de euros face ao triénio anterior.
Ficam assim evidentes a causa e os responsáveis pela degradação do desempenho, pela falta de condições materiais e pela carência de recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde.
O subfinanciamento do Serviço Nacional de Saúde agrava-se com o atual Governo apesar dos inúmeros alertas para a necessidade de investimento na Saúde provenientes do Conselho das Finanças Públicas, da Organização Mundial da Saúde, do Presidente da República, da Comissão Europeia e da OCDE, entre outros.
O aumento do investimento e, por essa via, a melhoria das condições de trabalho e a revisão da grelha salarial dos médicos do SNS é prioritária num indispensável processo de reversão deste comportamento suicidário para um dos bens maiores da democracia portuguesa: o seu SNS universal e tendencialmente gratuito.
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