Sindicato Independente dos Médicos

Aproveitando o périplo pré-eleitoral de Sua Excelência o Sr. Primeiro-Ministro e da Sra. Ministra da Saúde pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), passados quatro anos de esquecimento, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) apela que sejam dadas respostas aos sérios constrangimentos que afetam os cidadãos do Distrito de Santarém nomeadamente:

1. Não obrigar os doentes que precisam de fazer Ressonância Magnética a deslocarem-se mais de 80 km para o Distrito de Leiria sem transportes públicos adequados;
2. Reabrir o Bloco Operatório Central, há mais de três anos em obras (que, infelizmente, não deverão estar terminadas antes de outubro);
3. Melhorar a reposição dos stocks de material de consumo clínico para evitar constrangimentos no tratamento dos doentes;
4. Reforçar os quadros do Hospital com novos médicos especialistas e melhorar as condições de trabalho para os que ainda resistem no sentido de evitar o encerramento de serviços como recentemente aconteceu com a Unidade Coronária;
5. Diminuir as listas de espera para cirurgias oncológicas de Urologia e para consultas de Oftalmologia, Ortopedia, Dermatovenerologia, Otorrinolaringologia, Gastrenterologia, entre outras;
6. Diminuir o recurso a empresas de prestação de serviços e de cheques cirurgia para os privados.

O SIM reafirma total disponibilidade para dar contributos construtivos para a melhoria dos cuidados prestados pelo Hospital de Santarém, apesar do menor investimento, e apela ao governo seriedade no processo negocial para manter os médicos no SNS.

O Secretariado Regional de Lisboa e Vale do Tejo do SIM,

Comunicado: Hospital de Santarém