Tal como no SNS, os cuidados de saúde prestados aos Militares e aos seus familiares têm-se degradado.
Estima-se que mais de 50% dos cuidados de saúde já serão realizados por empresas prestadoras de serviços com os conhecidos problemas, como foi o caso do Ministério da Justiça e que levou à rescisão com várias empresas prestadoras de serviços que trabalhavam nas prisões.
Um dos pilares fundamentais de um Estado de direito desprotegido no apoio à saúde (militares e familiares) agravado pela falência do subsistema IASFA que apesar de ser de contribuição obrigatória tem cada vez menos prestadores.
É fundamental contratar médicos civis para os hospitais da Forças Armadas e evitar que os que estão saiam por não terem qualquer perspetiva de carreira e serem necessários no SNS e no setor privado.
As várias especialidades médicas e cirúrgicas têm tido menos consultas numa população mais idosa e cada vez mais doente e com um Serviço Nacional de Saúde com mais dificuldades.
Há mais de dois anos vimos denunciando (SIM e FNAM) e foi possível chegar a acordo de princípio com delegações devidamente credenciadas.
Um ano depois, o Ministério da Defesa Nacional rasga o compromisso e faz uma proposta inaceitável que, se avançasse, agravaria a grave situação.
Pela terceira vez com o atual Ministro da Defesa Nacional solicitamos reunião, que arrogantemente não merece qualquer resposta. Pretendemos apontar soluções.
Voltamos a apelar ao Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas que tenha a sensibilidade de olhar para este gravíssimo problema.
O SIM irá promover reuniões com associações de oficiais, sargentos e soldados para procurar soluções.
Ofício ao Ministro da Defesa Nacional