JN, 28 março 2019, Inês Schreck
Quase metade (45%) das vagas abertas pelo Ministério da Saúde para colocar especialistas nos hospitais ficou por preencher. Um resultado ainda pior do que o registado no último concurso para os médicos de família, no qual um terço dos lugares ficaram desertos.
Ontem, na comissão de Saúde, a propósito dos concursos que ficam com vagas por preencher, Marta Temido referiu que há médicos que preferem a modalidade de contratos de prestação de serviço, admitindo que possam ser mais atrativos em termos financeiros ou dar maior liberdade de organização da vida pessoal.
O bastonário dos médicos contrapõe, alegando que "nenhum médico gosta de trabalhar para empresas de prestação de serviços, em que a segurança no trabalho é nula". Miguel Guimarães nota que os últimos concursos já são da responsabilidade da atual ministra e critica o Ministério por continuar sem estratégia para atrair médicos para o SNS.
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Jornal de Notícias.