Expresso / Lusa, 24 maio 2019
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) anunciou esta sexta-feira que vai suscitar junto da Ordem dos Médicos eventuais procedimentos disciplinares para os médicos que façam as escalas do serviço de urgência e não tenham os elementos mínimos.
O anúncio foi feito à agência Lusa pelo secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, no dia em que termina a greve de cinco dias dos médicos anestesistas do Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) para exigir a contratação de mais especialistas e reclamar condições de segurança clínica.
Para o dirigente sindical, a greve, que termina às 20h desta , foi uma "inequívoca manifestação de coesão e de justeza das reivindicações" ao registar todos os dias uma adesão de 100%.
Com esta ação, os médicos pretendem que "os mínimos das equipas de urgência sejam respeitados, quatro [especialistas] de dia e três à noite", sublinhou.
Os sindicatos têm alertado que as escalas de urgência abaixo dos mínimos põem em causa a segurança dos utentes e dos profissionais, tendo os médicos denunciado esta situação por respeito aos seus doentes.
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