Após deixar cair a construção do novo Hospital Central do Algarve das prioridades da saúde, o Algarve volta a ser discriminado pelo Governo.
Apesar de a Maternidade de Portimão estar em risco de fechar por falta de Pediatras e a Obstetrícia ter falta de 18 médicos nos seus quadros e não ter médicos para assegurar mais de 50% da escala de Urgência, é com surpresa e preocupação que se constata a não atribuição pelo Ministério da Saúde de vagas carenciadas para estas especialidades no Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) em 2019, colocando em risco o atendimento das grávidas no Algarve.
Esta situação incompreensível e discriminatória para a região do Algarve na atribuição de vagas carenciadas ocorre também com outras especialidades, como é o caso da Ortopedia que possui apenas 7 dos 23 médicos necessários no quadro.
O Algarve não aceita ser tratado pelo Governo desta forma discriminatória e exige que estas especialidades extremamente carenciadas no CHUA sejam incluídas no mapa de vagas carenciadas do presente ano.
30 de junho de 2019
O Secretariado Regional do SIM Algarve