Sindicato Independente dos Médicos

Expresso, 1 agosto 2019, Carolina Reis

Numa nota enviada às redações, os bloquistas dizem que têm de ser prestadas "contas sobre o número de profissionais contratados desde o início de julho para impedir o encerramento das urgências de obstetrícia e para que se explique o porquê de estarem a existir pressões para que as urgências funcionem com equipas desfalcadas e muito abaixo do limite mínimo de profissionais".

Nesse sentido, deixam cinco perguntas ao Ministério de Marta Temido. Querem saber "quantos profissionais, em especial obstetras e anestesistas, foram contratados para reforçar os serviços de urgência obstétrica da Maternidade Alfredo da Costa, do Hospital de Santa Maria, do Hospital de S. Francisco Xavier e do Hospital Fernando da Fonseca, nos meses de julho, agosto e setembro; se o Governo considera que esse número é suficiente; por que razão, a 1 de agosto, a carência de profissionais persiste, fazendo com que muitas escalas não tenham o número mínimo de profissionais; o Governo confirma a existência de pressões para que as urgências sejam asseguradas por equipas em défice com número de profissionais abaixo do limite mínimo considerado necessário para garantir a qualidade e a segurança da prestação de cuidados de saúde; por que razão não foram contratados mais profissionais, já que foi esse o compromisso da ARS e do Ministério".

Notícia em Expresso.