Sindicato Independente dos Médicos

Uns chamam-lhe Segurança Privada, outros dizem que mais não são do que Vigilantes com uma função dissuasora e de chamada das forças policiais em caso de necessidade.

Mas sendo sempre bem-vindos em todas as unidades funcionais prestadoras de cuidados de saúde.

Mas nem sempre presentes, e quando presentes não como seria desejável.

Como é o caso da ULS Nordeste em que apenas existe um vigilante nos Serviços de Urgência Básica (SUBs) mas não em qualquer dos Centros de Saúde quer rurais quer urbanos, quer no horário normal quer nos prolongamentos de horário nocturnos ou aos fins-de-semana.

Já na ULS Matosinhos existe essa mais-valia para a segurança dos profissionais ainda que, e incompreensivelmente (ou não, enfim questões de disponibilidade orçamental...) não durante todo o horário de funcionamento

No que toca aos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e as suas unidades funcionais na dependência directa da ARS Norte, o panorama é diversificado e igualmente incompreensível, tanto quanto o SIM conseguiu apurar de modo rápido e não exaustivo.

Há ACES onde o contrato com as ditas Empresas de Segurança Privada contempla todo horário de funcionamento de praticamente todas as unidades (caso do ACES Grande Porto I – Sto. Tirso/Trofa), outras em que a vigilância/segurança faz intervalo para almoço e por período variável (a maior parte dos ACEs e num deles - ACEs Grande Porto VI - Porto Oriental – a actividade de vigilância até se reparte por uma USF e por armazéns da ARS Norte e instalações de MFR num edifício afastado), outros há em que a vigilância é contínua apenas nalgumas unidades (caso do ACEs Grande Porto VIII – Espinho/Gaia e do edifício onde funciona a USF Boa Nova e a Unidade de Saúde Pública), outras há em que não há vigilância / segurança em serviços abertos toda a noite (SAP de Resende do ACES Tâmega I - Baixo Tâmega).

Só por esta avaliação parcelar, parece que muito terá a ver com a avaliação e a valorização da segurança dos profissionais pelos Directores Executivos e/ou a capacidade reivindicativa dos Coordenadores das Unidades, sendo certo que todas as despesas terão de ser sancionadas pela omnipresente ARS.

Seja por isso seja por orientações superiores do CD da ARS Norte, o que é inadmissível é que a Segurança faça intervalo para almoço na ARS Norte.

À atenção pois do sr. presidente da ARS Norte e da srª Ministra da Saúde.