O SIM tem desde o início insistido em três premissas fundamentais para controle da pandemia e minimização das baixas por doença profissional: proteger profissionais, testar assintomáticos e máscaras para todos.
Temos no entanto "2131 profissionais de saúde infectados, dos quais 396 médicos, 566 enfermeiros e 1169 assistentes operacionais, assistentes técnicos, etc.", referia o Secretário de Estado na conferência de imprensa diária de ontem. Isso representa cerca de 11,2 % dos infectados.
Felizmente que o material de protecção, muito com a ajuda da sociedade civil e de autarquias, vai sendo disponibilizado e que a execução de testes de rastreio começa a entrar na rota certa, finda que foi a fase castradora de validação prévia por uma LAM.
Mas não podemos agora afrouxar as medidas de protecção dos profissionais do mesmo modo que o uso de máscaras comunitárias deve ser não só reforçado mas quiçá revestir carácter obrigatório.
O SIM regista que o risco corrido pelos profissionais de saúde continua sem ser reconhecido na prática tal como regista o sentido de voto das forças partidárias na Assembleia da República... ao mesmo tempo que acompanha os propósitos de reconhecimento desses profissionais pelos Governos da Alemanha e de França.