O sindicato patrão, o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), pôs em risco a saúde dos trabalhadores médicos do SAMS permitindo que se multiplicassem os casos de COVID-19, usou essa circunstância para ilegalmente encerrar a partir de 20 de Março as suas unidades prestadoras de cuidados de saúde e colocar os trabalhadores em lay-off, deste modo comprometendo o direito à saúde dos seus associados no activo e aposentados.
Tudo isto num período de pandemia em que toda a sinergia de prestação de cuidados de saúde e alívio da pressão sobre o SNS era crucial.
Tais malfeitorias levaram a um pedido inédito do SIM ao Governo para que procedesse à requisição civil de todos os serviços e estabelecimentos de saúde particulares geridos pelos SAMS do SBSI, e bem assim dos seus trabalhadores de saúde e outros, nomeadamente os prestadores de serviços habituais.
Lamentavelmente o Governo tentou passar ao lado do problema, mas as pressões foram aumentando e o certo é que o término do lay-off previsto para 31 de Maio foi antecipado e os trabalhadores do SAMS convocados para se apresentarem ao trabalho no dia 6 de Maio.