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Sindicato Independente dos Médicos

SIM insiste na via negocial

08 junho 2020
SIM insiste na via negocial
O SIM insiste na via negocial para a melhoria do SNS e a motivação da sua maior riqueza, que é o capital humano em geral e os médicos em especial.

Por tal motivo voltou a apelar ao Primeiro Ministro para que essa seja a também a sua opção:

Excelência,

No momento preciso em que o Governo da República, mais uma vez anuncia, na pessoa de Vossa Excelência, aliás muito compreensivelmente e com reconhecido consenso público, ser a saúde, no caso o nosso Serviço Nacional de Saúde, SNS, uma das prioridades na aplicação dos milhares de milhões de euros que da Europa nos hão-de chegar e que o Orçamento de Estado se encarregará de encaminhar, vem o SIM recordar pela presente, e publicamente, que:
1 - Permanece viva e inequívoca a nossa total disponibilidade para continuarmos a contribuir para o fortalecimento do SNS, o qual, como é de justiça sublinhar, de novo demonstrou a devida capacidade de resposta, ante as duríssimas provas a que os últimos meses da crise pandémica o sujeitaram;

2 - Existe assim uma acrescida necessidade de fazer cessar as discriminações negativas que neste contexto afectam os trabalhadores médicos, tal como sejam, entre outras, a ideia, muito errada, da possibilidade de supressão dos limites máximos do trabalho suplementar obrigatório a que podem ser sujeitos, ou a sua exclusão da protecção que é reconhecida, e bem, aos demais trabalhadores enquanto doentes crónicos, ou a sua submissão a testes de despistagem da Covid-19, e simultânea, mas perigosíssima, continuidade do dever de exercer funções assistenciais quando ocorrem contactos com colegas de trabalho infectados, ou o, tão iníquo, liminar não pagamento do infindável trabalho suplementar prestado pelos médicos da área de exercício profissional de saúde pública;

 3 - A falta de resposta da Senhora Ministra da Saúde às propostas concretas constantes da agenda negocial dos Sindicatos Médicos, que em anexo se remetem, e a inércia revelada na constituição e início formal do funcionamento das Mesas de contratação colectiva, em nada são condizentes com as loas públicas que vamos ouvindo, razão por que aqui se registam e muito lamentam tais omissões, embora queiramos acreditar que a intercessão de Vossa Excelência, Senhor Primeiro Ministro, lhes ponha cobro mais cedo do que tarde, em benefício da paz social e como expressão mínima do respeito que julgamos mais uma vez ter demonstrado ser devido à classe sócio-profissional dos trabalhadores médicos de Portugal.
 Com as melhores Saudações Sindicais,

O Secretário Geral do SIM


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