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Sindicato Independente dos Médicos

Porto Canal: Sobrecarga nos Centros de Saúde

07 outubro 2020
Há hoje Centros de Saúde que estão com metade dos médicos que tinham em resultado da deslocação de Médicos de Família para Áreas Dedicadas à COVID-19.

Os Médicos de Família que ficaram nos Centros de Saúde estão hoje sobrecarregados não só com os seus 1.900 doentes por médico como também com os doentes dos Médicos de Família que estão ausentes, deslocados para as Áreas Dedicadas à COVID-19.

Os Médicos de Família estão hoje confrontados com a necessidade de realizarem as consultas habituais aos seus doentes, realizarem as consultas em atraso do período de confinamento, realizarem as consultas a doentes dos Médicos de Família que estão deslocados para Áreas Dedicadas à COVID-19, realizarem consultas a mais de 1 milhão de doentes sem Médico de Família, efetuarem os contactos telefónicos diários a doentes suspeitos de COVID-19, efetuarem os contactos telefónicos diários a doentes com COVID-19, responderem a dezenas ou centenas contactos telefónicos de doentes que optam por essa via de contacto e responderem a emails de doentes que passaram a optar por esta via de contacto em detrimento de uma deslocação presencial.

A consequente dificuldade de marcação de consulta e de acesso à consulta é o resultado da total falta de planeamento do Ministério da Saúde.

As Áreas Dedicadas à COVID-19 deviam ter um quadro próprio, com médicos, enfermeiros e secretários clínicos contratados para o efeito.

Da mesma forma, os contactos telefónicos de vigilância de doentes suspeitos de COVID-19 ou com COVID-19 deveria ser feita por um quadro próprio contratado para o efeito, libertando assim os Centros de Saúde para a prestação de cuidados de saúde que é fundamental para evitar o aumento da morbilidade e mortalidade não-COVID-19.

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