Sindicato Independente dos Médicos

O Sindicato Independente dos Médicos tomou conhecimento pelo Jornal Expresso que teria ocorrido uma alteração ao Plano de Vacinação:

«Segundo o Jornal Expresso, que cita declarações do novo coordenador da 'task force', Henrique Gouveia e Melo, a escassez de vacinas levou à alteração do plano inicial da vacinação, retardando a vacinação às Forças Armadas e forças de segurança, bombeiros, elementos de órgãos de soberania, como tribunais e o Parlamento, e mesmo médicos que não estejam na linha da frente.» (realce nosso)

O SIM tem reiteradamente solicitado que, a bem da transparência e do rigor, sejam tornados públicos não só o número de médicos vacinados mas também os respectivos locais de trabalho e as áreas de exercício profissional, bem como a metodologia da sua convocação para o acto vacinal. E tudo isto de forma a evitar situações menos claras.

Considerados embora como grupo prioritário na 1ª fase, pelo risco acrescido de contágio e pela imprescindibilidade da sua actuação nesta pandemia, não tenhamos dúvida da insuficiência da cobertura vacinal no SNS e ainda mais no sector privado e social.

Solicitamos assim a V. Exª, Sr. Vice-Almirante, que se digne elucidar-nos sobre o entendimento da Task Force sobre o que é "a linha da frente” e sobre a prioridade na vacinação deste grupo profissional.