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Sindicato Independente dos Médicos

Médicos de Família continuam a ser retirados das consultas aos seus doentes

26 abril 2021
Médicos de Família continuam a ser retirados das consultas aos seus doentes
Mais de um ano depois do início da chegada da COVID-19 a Portugal os Médicos de Família continuam a ser retirados das consultas aos seus doentes.

A falta de planeamento do Ministério da Saúde e a ausência de medidas eficazes de captação de recursos humanos fazem com que ainda hoje os Médicos de Família continuem a ser retirados das consultas aos seus doentes para desempenharem funções em Áreas Dedicadas à COVID-19, Centros de Vacinação COVID-19 e vigilância de casos suspeitos ou confirmados de COVID-19.

Este Ministério da Saúde e este Governo serão responsáveis pelo aumento da mortalidade e morbilidade não-COVID-19. Serão responsáveis, nomeadamente, pelo aumento do número de neoplasias malignas diagnosticadas tardiamente e pelas graves consequências das doenças crónicas não controladas.

Ao mesmo tempo que o Governo reconhece que os Cuidados de Saúde Primários são a base do sistema de saúde, retira médicos dessa base do sistema para desempenhar outras funções, obrigando-os a relegar para segundo plano as consultas com os seus doentes.

Os Médicos de Família fazem, anualmente, cerca de 30 milhões de consultas aos seus doentes. É nestas consultas que são feitos os rastreios, diagnósticos precoces, prevenção de complicações de doenças crónicas e vigilância de inúmeros problemas de saúde.

O Ministério da Saúde e o Governo terão de assumir as gravíssimas consequências desta retirada de Médicos de Família das consultas aos seus doentes.
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