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Sindicato Independente dos Médicos

CNN Portugal: Mais de 400 médicos saíram do Estado desde o fim do estado de emergência

23 novembro 2021
CNN Portugal: Mais de 400 médicos saíram do Estado desde o fim do estado de emergência
CNN Portugal, 23 novembro 2021, António Guimarães

Nos meses em que a pandemia colocou os hospitais públicos à beira da ruptura, os médicos internistas Pedro Azevedo, 36 anos, e Catarina Mota, 39 anos, passaram os dias a tratar doentes covid. A falta de condições e de profissionais, o excesso de horas extra e o fraco investimento nos hospitais foram suficientes, explicam, para os levar a trocar o sector público pelo privado.

Não foram os únicos. Segundo dados oficiais da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), a que a CNN Portugal teve acesso em primeira mão, entre maio e outubro um total de 404 médicos rescindiu contrato com o Estado.

"Atualmente a disponibilidade dos serviços é nula, porque não há recursos humanos. O trabalho é mal pago; há trabalho não pago e descanso que não é devidamente gozado. Fazemos muito mais horas que o que devíamos, com riscos: riscos para os doentes e para nós. Não conseguimos fazer o trabalho de cinco pessoas”, lamenta a médica que estava ligada àquela instituição há 20 anos.

Pedro Correia Azevedo abandonou o SNS há cinco meses. Saiu do do Hospital Garcia de Orta, onde era assistente hospitalar de medicina interna e chefe de equipa de urgência, e em julho passou a ter contrato com a CUF - hospital privado do grupo José de Mello Saúde.

"Sair foi a melhor decisão que tomei"

"Olhando para trás, foi a melhor decisão que tomei". O neurocirurgião Edson Oliveira, que parecia ter uma carreira promissora no Hospital de Santa Maria, também trocou o sector público pelo privado.

Artigo completo em CNN Portugal.

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