Foi notícia de abertura e de rodapé de telejornais na última semana do ano, de enorme repercussão para toda a população alvo potencial e efectivo do SARS COV2 e das suas variantes malandras, e possibilitando uma menor carga de trabalho para os profissionais dos CSP que se esfalfam a seguir os ditames de um tal Trace COVID-19.
O período de isolamento para os infectados será reduzido, de acordo com recomendações técnicas, de dez para sete dias. A Senhora Directora-Geral da Saúde, que foi a mensageira da boa nova em tempo de eleições, teve a gentileza de não comentar as pressas manifestadas pelo CDC americano e pressurosamente seguida pelas autoridades de saúde da Região Autónoma da Madeira (e pouco depois pela sua congénere dos Açores) que encurtaram o dito para cinco dias.
Mas pasme-se.
Afinal isso teria de ser alvo de parametrização e de alterações informáticas, a par de uma douta Norma da DGS que alterasse as sacrossantas orientações da DGS.
E o anunciado com trombetas e címbalos não passa de uma cena da Terra do Nunca.
Candidatos ao papel de Peter Pan não faltam...