Por ofício, a Secretária Regional do SIM/LVT endossa os mais sinceros parabéns ao Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, depois de demitir o Director de Cardiologia, por "não conseguir contratar cardiologistas prestadores”, conseguiu o extraordinário feito de fazer com que o ex-director fosse forçado a rescindir, tal como aliás dois outros cardiologistas.
Menos três médicos no SNS, que se juntam aos mais de 1000, de 2021 e aos mais de 900, de 2022.
Mais alegria do Conselho de Administração que continua sem assegurar escalas corretas das urgências de Cardiologia e permite médicos sem especialidade fingirem que resolvem problemas na Cardiologia. São vários os internos contratados como prestadores.
Infelizmente a frágil população sem seguros de saúde e mais débil é a que tem a sua vida complicada.
Pobre população do Médio Tejo.
Os doentes cardíacos irão ser menos acompanhados.
Antes deste ex-director, esperavam mais de 18 meses por uma consulta, meses para terem pacemaker e semanas para procedimentos de diagnóstico, urgentes.
O SIM solidariza-se com os cardiologistas e espera que o CA não oculte o facto de recorrer a internos ou médicos sem especialidade para os substituir.
O SIM apela ao ministério da saúde que invista no SNS e na qualificação dos seus gestores. Não basta carreiras político-partidárias é essencial a qualificação e formação. Fundamental ter sensibilidade para gerir profissionais e respeitar os doentes em especial os menos favorecidos.