A indignação que prevalece no seio dos médicos que, apesar de todas as adversidades, têm mantido o SNS a funcionar, com milhares de horas de trabalho que ultrapassam largamente os limites da própria legislação, apenas cresceu neste tempo que medeia as duas reuniões.
As promessas ministeriais continuam a não ter tradução em atos concretos e em medidas de solução dos problemas existentes, as reuniões ditas negociais não passam de simulacros e de passar de tempo, esgotando-se no recurso ao argumento de dificuldades financeiras.
Argumento esse dificilmente compreensível perante a divulgação pública do gasto de milhares de milhões de euros para financiar entidades bancárias, e também pelos milhares gastos em atividades de comunicação e propaganda.
Chegamos a uma situação que já não permite qualquer atitude expectante.
Face ao exposto, as organizações médicas hoje reunidas no Fórum Médico entendem:
1 - Estar determinadas para apoiarem a convocação pelas estruturas sindicais de uma Greve Nacional dos Médicos, a ter lugar nos dias 10 e 11 de Maio.
2 – Recomendar a saída de todas as organizações médicas da Comissão de Reforma da Saúde Pública.
3 – Estar determinadas para uma contestação prolongada no tempo a este ataque ao SNS e aos médicos que o mantêm em funcionamento.
Lisboa, 11 de abril de 2017
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