O Ministério da Saúde continua a pagar a empresas avulsas de serviços médicos, verbas várias vezes superiores às que despenderia com a remuneração do trabalho extraordinário dos médicos do quadro do SNS.
A indesmentível crise dos Serviços de Urgência hospitalares não se resolverá, antes tenderá a acentuar-se, com a manutenção de políticas remuneratórias erradas, com a manutenção dos cortes na remuneração das horas extra dos médicos do quadro do SNS ao mesmo tempo que se paga valores várias vezes superiores a inúmeras empresas que enxameiam os Serviços de Urgência.
Só nos primeiros cinco meses de 2016, o Ministério da Saúde já gastou mais de 39 milhões de euros com prestação de serviços médicos, verificando-se este ano um aumento do peso dos custos com as prestações de serviços comparativamente ao ano anterior.
A ausência de medidas que alterem a situação atual, nomeadamente através da reposição do pagamento das horas extra aos médicos do SNS, prefigura um ataque ao SNS do qual o Sr. Ministro da Saúde se proclama um acérrimo defensor.
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