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Sindicato Independente dos Médicos

PUSERAM-SE A JEITO... NUM PAÍS QUE NÃO É REAL

12 janeiro 2011

O patrão Estado delegou poderes numa Ordem profissional. O Ministério da Saúde esperaria que peritos designados pela Ordem dos Médicos produzissem normas de boa prescrição medicamentosa... O certo é que, quando tais poderes e competências não são usados, se esfumam...

E é assim que, na hora das vacas magras e de apertar o cinto, uma entidade do patrão Estado denominada Direcção Geral de Saúde começa a tornar publicas Normas, primeiro de prescrição de exames complementares de diagnóstico e depois de medicamentos. Normas essas que têm implícita uma obrigatoriedade de cumprimento para os médicos do SNS.

Para quanto teremos uma Ordem dos Médicos proactiva? Para que servem os Colégios de Especialidade? Teremos ao menos uma Ordem dos Médicos reactiva a pronunciar-se sobre a validade técnica das medidas agora instituídas?

Perguntarão alguns o que é que os sindicatos médicos têm a ver com isto... simples: perspectiva-se a ocorrência de situações de deficiente cumprimento de normas, com inevitável implicação disciplinar e laboral, e mais trabalho para os departamentos jurídicos.

Tanto mais que a monitorização mensal através dos denominados bilhetes de identidade dos indicadores implica que os sistemas de informação de USF’s e de UCSP’s sejam efectivos e rápidos no debitar dos dados requeridos. O que não se verifica em muitos casos...

Alguém duvida (excepto aqueles que não têm qualquer actividade assistencial há largos e largos anos...) que tal vai implicar uma maior carga de trabalho, sobretudo para os médicos das depauperadas UCSP com milhares de utentes a descoberto...? Ou será que a colheita dos dados é feita centralmente?

Flores no jardim sim... mas... importam-se de colocar primeiro telhados nas casas?

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