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Sindicato Independente dos Médicos

Galinhas poedeiras...

03 julho 2011

A formação de médicos mais novos, os denominados Médicos Internos, foi desde sempre um dos atributos da profissão médica. Prestígio e progressão profissional, aquisição de competências e conhecimentos, foram durante muito tempo o grande incentivo.

Mas as exigências crescentes de números, de cumprimentos de indicadores e metas, tornaram cada vez menos atractiva uma actividade não remunerada específicamente.

De modo inovador e com justiça, o modelo B das USFs veio possibilitar o reconhecimento e esforço dos médicos orientadores, passando estes a terem um componente remuneratório especifico ( 220 unidades ponderadas = 4 UCs por médico interno) e suplementar, passível de replicação a outras áreas.

Mas não só este modelo ficou restrito ás USFs modelo B (mantendo-se todos os outros médicos, fossem da área da MGF fossem da área hospitalar, sem qualquer acréscimo remuneratório) como se assiste a desvarios que mais tarde ou mais cedo dão maus resultados.

Só por milagre da multiplicação é que pode haver quem aceite (com a co-responsabilidade de quem lhos atribui)  ter 3 (três, sim ) médicos internos ao mesmo tempo! Mantendo as funções assistenciais e por vezes funções de coordenação, já para não falar em quantas vezes avassaladora actividade assistencial extra!

Que acompanhamento pode ser dado a estes médicos em formação por tais orientadores superturbo?

Haja decoro e bom senso, pois que as queixas e pedidos de mudança de orientador(a) começam a avolumar-se... os ovos partem-se... e as galinhas podem ficar sem ração.

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